17/06/2017

[Resenha] Tudo e Todas as Coisas : Nicola Yoon - Filme e Livro

Oi pessoal!!! Larissa aqui!!! Como está o feriado de vocês?

Eu fiz uma loucura hoje, gente. Comprei o ingresso para o filme "Tudo e todas as coisas", e antes da sessão, fui para a Saraiva ler o livro, porque sou dessas: adoro adaptações. Mas de certa forma, estava com muito medo de ser tipo "A culpa é das estrelas". Todo o trailer dava indícios disso. Não me entendam mal, eu adorei a culpa é das estrelas. Mas não fazia questão de ver mais uma história de pessoa doente que se apaixona. Já tive minha dose de trauma em "Eu, você e a garota que vai morrer".
O filme de hoje se chama "Tudo e todas as coisas", e e a adaptação do livro homônimo de Nicola Yoon. Hoje eu falarei brevemente dos dois.

Tudo e todas as coisas conta a história de Madeline (Maddie) Wittie, uma garota que mora em uma verdadeira redoma de vidro. Sua casa é muito luxuosa, ela tem tudo de última geração, mas não pode sair de casa, sob ameaça de morte. Acontece que desde pequena, Em seus 18 anos de vida, Maddie nunca saiu de casa por causa de uma doença, imunodeficiência combinada (SCID em inglês), o que basicamente significa que tudo, e todas as coisas do mundo fora de sua casa podem matá-la. Apenas a mãe (que também é médica), a enfermeira Carla e a filha desta, Rosa, têm contato direto com ela.
A casa é totalmente imunizada, todas as roupas são esterilizadas, nada vem de fora sem passar pelo crivo severo da médica.

Até que surge na casa ao lado uma família, com um filho encantador, chamado Ollie (sério, nível Ansel Elgort de gostosura), que só veste preto e tem a sua própria história complicada.

Ollie começa a desafiar o mundinho de Madeline. Os dois começam a conversar, e acabam se envolvendo. Previsível. Mas como eles podem ter alguma perspectiva de futuro juntos?


Primeiro vamos falar do livro: Eu já conhecia "O sol também é uma estrela,"da mesma autora. Para quem não sabe, Nicola Yoon é jamaicana, e seus personagens tendem a ser de etnias diferentes, ou miscigenados, o que eu acho o máximo. Mas ainda gostei mais de "Tudo e todas as coisas", pela questão médica, por não trocar tantas vezes de pontos de vista, e pelas ilustrações. Fora que eu implico um pouco com amor muito instantâneo, em personagens com algum grau de experiência de vida. Não acredito em amor a primeira vista, mesmo. Mas acredito em atração, e principalmente, acredito que uma pessoa que nunca saiu de casa na vida possa se apaixonar ao ver alguém, porque o mero contato entre os dois, um simples sorriso é algo inédito. Nesse caso, a personagem já se apaixona pela ideia de amor antes mesmo de conhecer o cara.

Agora, o filme: A adaptação foi bem legal, porque apesar de elementos em comum com alguns romances de John Green (com direito ao bla bla bla do "ok, ok", e "Não tenho um futuro para te oferecer, não se apaixone por mim") a Nicola Yoon tem uma narrativa rápida, um senso de humor ótimo, coisas que foram para a telona.

Um elemento que eu amei foram as conversas por mensagem de celular terem sido representadas como conversas ao vivo. O livro tem muitas páginas de conversas por sms, e um filme com isso o tempo todo seria chato, mas sem isso ficaria incompleto. Essa foi uma saída extremamente criativa. Para ser sincera, não senti falta de nada em termos de adaptação.

A atriz que faz o papel da Maddie é a fofíssima Amandla Stenberg.
Não sabe de onde a conhece? Talvez isso refresque a sua memória.


E o ator que faz o papel do Ollie, Nick Robinson, também participou de filmes como Jurassic World e A quinta onda (esse último eu nem tive vontade de assistir, vocês raramente me verão falando de filmes de ficção distópica por aqui, por motivos de preguiça. Jogos vorazes foi o único que eu aturei). Mas dá pra aguentar, se for pra ver esse garoto.
Tanto o livro quanto o filme me chamaram atenção por um aspecto: A questão do namoro "à distância", na medida que Maddie não pode tocar no Ollie, apesar de vê-lo diariamente, Já estive envolvida em um relacionamento parecido (menos a coisa do Jimmy bolha) e já é complicado sem a ameaça de uma doença potencialmente letal no meio. Então em certos momentos do livro e do filme, me dava uma certa angústia (e também, por que eles não se falavam pelo skype????). Por isso, talvez, ele tenha me comovido mais.

Dica amiga: Se forem esperando história de John Green, não vão. Se forem com medo de ser estilo John Green, deixa de bobeira, porque não tem nada a ver (esquece o que eu disse no começo). Não é deprê, e não tem romantização de doença, apesar do que possa parecer. Os dois personagens são fofos e geram identificação com o público.

Não preciso criar escala, mas essa história não merece estrelinhas, e sim vários coraçõezinhos. Recomendo fortemente.

Beijos da Lari

21 comentários:

  1. Como vc disse é importante ter personagens de várias etnias em filmes pois a hegemonia de uma raça não é real...legal resenha de livro e filme é bom conhecer as duas adaptações bjs

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  2. Como vc disse é importante ter personagens de várias etnias em filmes pois a hegemonia de uma raça não é real...legal resenha de livro e filme é bom conhecer as duas adaptações bjs

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  3. Achei bastante curiosa a história, vou tentar achar por aqui para assistir o filme e ler o livro. Obrigado pela indicação!

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  4. Ola tudo bem ? Gosto do namoro a distancia, acho que aflora todo nosso romantismo . sua resenha baseada nas duas adaptaçoes ficou otima e convidativa tanto para o filme como a leitura.
    Bjsss

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  5. Oi Lari, eu tb gostei bastante do filme, principalmente por ser bem leve! Agora quero ler todos os livros da autora!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  6. Oi Larissa!! Ohhhh eu vi o trailer desse filme semana passada, quando fui assistir Mulher Maravilha! E achei fofo. Meu marido até comentou: bah será que vai ser tipo a Culpa é das Estrelas? Por que aquele foi triste demais. Ahahahah sim, eu e marido curtimos cinema e, eu cinema e livros, dai comento com ele o que leio! Mas voltando... achei o casal do filme muito lindinho. Eu já tinha visto o menino em Jurassic World e no A 5 Onda (sim, eu assisti esse também!!) e já tinha gostado dele. Não sei ainda se assistirei ao filme no cinema. Talvez espere pra ver no Telecine ahahahah mas a dica é boa! Beijos

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  7. Quando eu soube que esse filme é uma adaptação literararia eu travei um pouquinho porque eu gosto de ler o livro primeiro... Vou esperar mais um pouquinho para ver esse filme.
    xoxox

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  8. Oi Lari, quero muito assistir o filme, o livro não tenho pretensão de ler, mas ideia d filme me chama atenção desde os trailers e acho que nesta semana vou assistir. Eu gostei muito de sua resenha e de sua loucura em ler o livro tão rapidamente e no mesmo dia assistir o filme, que disposição... eu gostaria de ser assim também haha. Espero que eu goste tanto quanto você. Xero!

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  9. nossa já tinha ouvido falar que esse livro era muito bom! Quando vi que fizeram o filme fiquei muito feliz to muito afim de assisti-lo porém ainda não tive tempo.

    -Beijoss

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  10. Oie, tudo bem? Tenho visto o trailer do filme quase todos os dias na TV e me chamou bastante atenção devido ao enredo. Confesso que a primeira coisa que pensei é que seria semelhante ao filme A culpa é das estrelas. Mas acredito que somente assistindo e lendo o livro para ter uma opinião mais concreta. É muito interessante fazer essa dupla análise de livro/filme, apesar de que na minha opinião os livros sempre são melhores. Beijos, Érika =^.^=

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  11. Olá!
    Gostei demais da sua resenha por explicar a não romantização da doença e por dizer que vale ler e assistir, pq se formos pela resenha eu pelo menos teria passado bem longe. rs
    Obrigada por compartilhar conosco!
    Bjs

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  12. Oi Alice, tudo bem?
    Ah,Maddie e Ollie são tão fofos, eu não sabia que tinha livro mas os atores souberam desempenhar bem os papéis, ficaram impecáveis. Sua escrita está cada vez melhor e eu amo ler as resenhas sejam de filmes ou livros ou os dois. John Green conquistando nossos corações com essa magnífica história, o fato da doença da Maddie a impedir de sair e o namoro à distância. Meu casal predileto dos filmes e espero que eu tenha a mesma impressão no livro. Estranho eu ver o filme antes de ler o livro, sempre pego o livro primeiro. Espero ver mais resenhas suas. *--*

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    Respostas
    1. Oi, Carmem! Aqui é a Larissa. Eu participo aqui do blog aos sábados. Mas a história não é do John Green. É da Nicola Yoon. Outro livro muito legal dela foi "O sol também é uma estrela", embora eu tenha gostado mais desse.

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  13. Oi, tudo bem?
    Já vi o trailer desse filme e tô morrendo de vontade de assistir, claro que iria adorar ler o livro primeiro, mas não faço disso uma obrigação, rsrs. Nunca li nada da escritora, mas aparentemente as estórias dela parecem ser boas.
    Adorei a tua resenha, não deu spoiler, o que conta muito.

    Beijos da Lua!
    Cantinho da Lua

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  14. Estou super ansiosa para ler esse livro, o filme parece maravilhoso e acredito que me apaixonarei pela história. Também quero muito ler O sol também é uma estrela, da mesma autora. Gostei muito da resenha.
    Beijos

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  15. Eu não sou chegada nesse estilo meloso/triste de romance não, mas gostei bastante da sua resenha. Parabéns vc escreve bem!

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  16. Adorei a questão de ter uma protagonista negra no filme, fiquei com bastante vontade de assistir!
    Sucesso.
    https://coquetelfem.blogspot.com.br/

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Alice Martins

Oie! Sou a Alice, tenho 27 anos, sou Mestra em Engenharia de Produção, Pós-graduada em Revisão de Texto e Graduanda em Letras. Leio todos os gêneros literários, mas tenho um apego pelo romance (dramático, dark e hot) e pelo suspense. Sou viciada em música, série e açaí. Atualmente, trabalho com revisão literária e tenho um podcast de true crime/suspense com uma amiga. Me acompanhe nas redes e venha compartilhar amor comigo!




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